quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Amistoso- Futebol- Brasil 6 x 2 Portugal

Na noite desta quarta-feira a Seleção Brasileira deu um show e goleou Portugal por 6 a 2. O jogo foi bonito de se ver, mas se você, leitor, me perguntar se eu fiquei satisfeito com a exibição dos nossos craques em Brasília, eu respondo com sinceridade e sem pensar duas vezes: Não. "Por que não, André?" Este jogo era apenas um amistoso, e amistosos, como sabemos, não servem para nada, a não ser para encher os bolsos do Sr. Ricardo Teixeira e sua turma. "Mas a Seleção goleou Portugal, com Cristiano Ronaldo e tudo, por 6 a 2!" Mesmo se tivesse goleado por 15 a 0, minha opinião seria a mesma. E em três jogos que realmente valiam, pelas Eliminatórias, contra Argentina, Bolívia e Equador (os 2 últimos na altitude de 0m do Rio de Janeiro!), o Brasil empatou os 3. E os três em 0 a 0! "Mas o Brasil ganhou 2 seguidas fora de casa!" Essas vitórias foram em cima da Venezuela e do Chile. Ganhou da Venezuela? Não fez mais do que a obrigação, pois embora o futebol venezuelano tenha evoluído bastante nos últimos anos, o futebol deles ainda está a anos-luz do nosso (aliás, mesmo tendo sido um amistoso, ainda não engoli aqueles 2 a 0 da Venezuela nos EUA). E o Chile? Bem, o Chile já não mete medo em ninguém há tempos... Creio que não teremos dificuldades para se classificar para a Copa da África do Sul 2010, mas a verdade é que não temos técnico. "Como não temos técnico? O técnico é o Dunga!" Mas o Dunga nunca treinou time algum antes de treinar o Brasil! Técnico de verdade para uma seleção tem que ter no mínimo uma experiência de 2 anos, nem que ele tenha treinado o Íbis ou a Matonense, mas começar logo dirigindo a "nossa" Canarinho? E o "nossa" está entre aspas porque de nossa não tem nada. A grande maioria dos craques brazucas está atuando na Europa e apenas 3 atletas desse time que goleou os Lusos atuam por aqui (Thiago Silva do Flu, Alex do Inter e um outro que me fugiu o nome agora, que deve ser do São Paulo), jogadores esses que também estarão no exterior em breve...

E daqui a pouco menos de 2 anos, as ruas estarão novamente enfeitadas de verde e amarelo e todo mundo vai largar tudo o que estiver fazendo para ver o Brasil em campo. Espero que a seleção não morra na praia como na Alemanha...

domingo, 16 de novembro de 2008

Brasileirão

35ª rodada- resultados:

12/11 22h Mineirão Atlético-MG 4 x 1 Vasco

15/11 18h30 Aflitos Náutico 5 x 2 Cruzeiro

15/11 18h30 Ipatingão Ipatinga 3 x 0 Sport

15/11 18h30 Maracanã Fluminense 3 x 1 Portuguesa

16/11 17h Juscelino Kubitschek Goiás 3 x 1 Botafogo

16/11 17h Maracanã Flamengo 5 x 2 Palmeiras :-D


16/11 17h Morumbi São Paulo 3 x 1 Figueirense

16/11 19h10 Olímpico Grêmio 2 x 1 Coritiba

16/11 19h10 Vila Belmiro Santos 1 x 0 Internacional

16/11 19h10 Arena da Baixada Atlético-PR 2 x 1 Vitória

Classificação (5 primeiros):

1º São Paulo 68
2º Grêmio 66
3º Flamengo 63
4º Cruzeiro 61
Palmeiras 61

Zona de rebaixamento:

17º Vasco 37
18º Portuguesa 36
19º Figueirense 35
20º Ipatinga 34


Comentário: O São Paulo tá muito bem encaminhado pra conquistar o hexa (e o tri consecutivo). Com 68 pontos, o Tricolor do Morumbi terá dois times que lutam contra o rebaixamento pela frente (Vasco fora e Fluminense em casa). O Grêmio vem logo atrás, com dois pontos a menos, e a meu ver é o time com mais possibilidades de evitar o título do São Paulo. O Flamengo, subiu para 3º, mas precisa vencer os jogos restantes (contra Cruzeiro, Goiás e Atlético-PR, dois desses fora de casa) e secar São Paulo e Grêmio.. As chances são insignificantes, mas ainda é possível ser campeão. Palmeiras e Cruzeiro, com as goleadas sofridas, praticamente deram adeus à disputa, só devem ficar na briga pela Libertadores mesmo- e certamente um deles fica de fora. Na parte de baixo da tabela, a situação dos 4 últimos se complicou, já que o Náutico, primeiro time fora da zona, tem 3 pontos de vantagem. E o Vasco pega simplesmente o São Paulo na próxima rodada... Ou seja, melhor os vascaínos começarem a rezar- e muito. Se bem que uma vitória do Vasco pode embolar tudo na frente de novo... Figueirense e Ipatinga pra mim já caíram. A Lusa não merecia cair, já que tem jogado com muita raça esses últimos jogos (arrancaram empate com o Fla no Maracanã por méritos), já o Vasco...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Metrô Rio... A vida é pior aqui


Muita gente ao ler este post certamente deve estar se perguntando: "O que o Metrô tem a ver com esporte?" Eu explico: Hoje em dia andar de metrô aqui no Rio É um esporte... Vocês podem até achar engraçado esse comentário e achar que estou viajando, mas é a mais pura verdade... Há pouco mais de 10 anos o Metrô deixou de pertencer ao Estado e passou para a iniciativa privada. De lá para cá o Metrô ganhou 3 estações na Linha 1 e umas 5 ou 6 (não sei ao certo) na Linha 2. Com mais estações, claro, o número de passageiros aumentou- e muito. Atualmente, milhões de pessoas utilizam este sistema, que continua crescendo sem parar. De dez anos para cá, houve um investimento maciço em novas estações (inclusive uma nova estação,Cidade Nova, começou a ser construída e será inaugurada no ano que vem, como elo de ligação entre Botafogo e Pavuna; além de mais 2 estações na Linha 1 e mais 2 novas linhas- uma em Niterói e outra na Barra- que sabe se lá quando ficarão prontas). Acontece que não adianta nada investir em novas estações sem investir em novos trens para reforçar a frota. A frota é a mesma há 10 anos e, desde a compra de novos trens para a Linha 2 em 98, não se investiu mais 1 centavo na aquisição de novas composições, e o resultado é esse que nós vemos aí: Trens lotados, não importa o horário e pessoas transportadas como gado nos horários de maior movimento, principalmente da Cinelândia até o Estácio e do Estácio até a Pavuna. Enfim, espero que daqui pra frente o serviço melhore e que a modalidade esportiva "Ida ao Trabalho / Volta pra Casa de Metrô", deixe de existir por aqui.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A polêmica do Brasileiro de 1987


Eu sei que esse assunto já deu o que tinha que dar e que muita gente não aguenta mais essa lenga lenga em torno do Brasileirão de 1987, inclusive eu, que nunca escondi de ninguém que tenho paixão pelo Flamengo, paixão aliás herdada de família. No entanto serei obrigado a voltar ao assunto, porque muitos amigos meus vascaínos, tricolores e botafoguenses insistem em me encher o saco dizendo que o Flamengo é tetra brasileiro, e não penta.

Circula na net, há bastante tempo, um texto que aponta os fatos e explica de uma vez por todas como foi aquele campeonato de 87. Eis o texto, na íntegra. Caso não queira se dar ao trabalho de ler tudo, leia apenas as partes destacadas em negrito:

"Em 1987, a CBF não tinha um tostão furado nos bolsos, graças ao descrédito em que havia mergulhado. O público estava exausto da baderna que sempre imperou na entidade, estava cansado dos campeonatos com duzentos, trezentos times. ( O Campeonato Brasileiro de 1986 tinha 44 clubes disputando o título !) Ninguém mais se dispunha a investir em um campeonato realizado sob esses moldes amadores. Havia o risco, bastante real, de não ser realizado o campeonato nacional daquele ano por inexistência de recursos. Diante de tal ameaça, os treze maiores clubes do Brasil, liderados pelo Sr. Carlos Miguel Aidar, Presidente do São Paulo, correram atrás de patrocínio e organizaram o seu próprio campeonato. Chegaram ao consenso de que o número ideal de participantes seria de dezesseis equipes, de modo que convidaram mais três para se juntar a eles. A CBF, cujas más administrações era a única responsável pela situação, não se opôs a que o campeonato dos dezesseis substituísse a antiga fórmula do Campeonato Brasileiro. Começava ali a maior revolução da história de nosso futebol. Começava ali um campeonato muito mais racional, em que todos jogavam contra todos, e não eram divididos em infinitos grupos, como vinha se fazendo até então. Tudo muito limpo, tudo muito organizado... até a CBF resolver deturpar a idéia. Ocorre que a entidade regente de nosso futebol era capitaneada pela dupla Otávio Pinto Guimarães e Nabi Abi Chedid, de longe os mais impopulares dirigentes da CBF em todos os tempos. Ambos se mantinham no poder graças à estratégia de se apoiar nos clubes pequenos. Eram os clubes de pouca expressão que os sustentavam no comando, e a esses mesmos clubes parecia acintosa a idéia de se realizar um campeonato só com as grandes forças. Otávio e Nabi, tremiam de medo ante a possiblidade de os clubes constatarem que não precisavam da CBF para nada. Bastaria uma exploração racional de sua popularidade para que eles próprios pudessem gerir o campeonato nacional, organizando uma liga, como ocorre na Inglaterra, na Itália e na Alemanha.
Esses clubes (de maior torcida), se rebelaram contra a CBF, criando o "Clube dos Treze" e impondo a criação de um campeonato enxuto com essa "elite". E no ano de 1987 se realizaram dois campeonatos paralelos, o "Módulo Verde", do "Clube dos Treze", com 16 clubes, e o "Módulo Amarelo", com 15 clubes, caracterizando assim uma primeira divisão e uma segunda divisão.
Mas essa mudança contrariava os estatutos da FIFA, que determina que só a entidade nacional (CBF) aponta clubes participantes das competições internacionais. Pelo regulamento, se estabeleceu que o campeão do "Módulo Verde" seria o detentor do título de "Campeão Brasileiro" daquele ano de 1987. Para apontar os participantes brasileiros na competição sul-americana do ano seguinte e para acomodar os interesses dos pequenos clubes, a CBF meteu-se no regulamento de um campeonato do Clube dos 13, determinando que se faria uma nova competição quadrangular com os campeões e vice-campeões dos módulos.
Ocorre que o Flamengo, campeão, e o Internacional (RS), vice-campeão do "Módulo Verde", se negaram a fazer o quadrangular que apontaria os participantes brasileiros na competição internacional. E a CBF, em represália, também descumpriu o regulamento, declarando o vencedor do "Módulo Amarelo" o "Campeão brasileiro de 1987" e dando as vagas internacionais para o Sport e o Guarani (de Campinas, São Paulo), respectivamente campeão e vice-campeão do "Módulo Amarelo", idéia torpe de fazer com que o título fosse decidido entre os campeões do torneio dos times grandes e o dos pequenos. Uma idéia que repugna à lógica, no melhor estilo das criações geniais de nossa cartolagem. A primeira questão que devemos enfrentar é: a CBF tinha a legitimidade de se imiscuir na regulamentação de um campeonato em cuja organização ela não ajudou em nada? A CBF, responsável pelo estado quase falimentar de nosso futebol, poderia se meter a criar regras para um campeonato concebido justamente para que a bagunça e a politicagem da CBF fossem enterradas de uma vez por todas? É claro, é evidente que não! Pois bem: a CBF fez das suas e inventou a tal regra que previa a disputa do título nacional pelos campeões dos dois torneios, ou melhor, dos dois módulos. Os times grandes jogariam o Módulo Verde; os pequenos disputariam o Módulo Amarelo. Timidamente, inconscientes de sua própria força, os grandes clubes, por meio de coação, acabaram aceitando a idéia, mas, posteriormente, quando perceberam o sucesso de sua concepção de um campeonato racional, resolveram peitar a CBF e não se submeter aos seus ditames irrazoáveis. Para os grandes clubes - e, portanto, para a maioria esmagadora da torcida brasileira - campeão brasileiro seria o campeão do Módulo Verde e fim de papo. Como todos sabemos, o Flamengo, com um time inesquecível - o último timaço da história de nosso futebol -, após algumas partidas memoráveis, após espetáculos de Zico, Bebeto, Leandro e, sobretudo, Renato Gaúcho, após um show rubro-negro, o clube da Gávea se sagrou campeão do Módulo Verde. Foi o melhor do torneio entre os melhores. Em qualquer país sério deste mundo de Deus, isso bastaria para que fosse considerado o campeão nacional. Mas não no Brasil. Ou, pelo menos, não naquele Brasil de Sarney e de Otávio e Nabi. Para estes dois, era indispensável que o Flamengo disputasse o título com o vencedor do Módulo Amarelo. E enquanto o Flamengo conquistava com brilho o Módulo Verde, o que acontecia no tal Módulo Amarelo?
Na primeira partida da decisão da segundona, perdão, do Módulo Amarelo, o Guarani venceu o Sport em Campinas por 2 x 0. Na partida de volta, longe, muito longe dos olhos e do coração do torcedor brasileiro, o Sport venceu por 3 x 0, o que não bastava para levantar a taça. O regulamento previa desempate por pênaltis, e lá foram os dois times, sem que a torcida brasileira tomasse conhecimento disso, lá foram os dois times decidir por pênaltis. Cada um bateu onze, e o placar continuava empatado. Diante da suprema falta de importância do resultado - afinal de contas, ambos os times já tinham garantido o acesso à primeira divisão do ano seguinte -, Sport e Guarani resolveram dividir o título, como se se tratasse de um torneio de várzea. Não houve campeão do Módulo Amarelo de 1987. Chegamos a um ponto crucial. Segundo a CBF, o título nacional haveria de ser disputado pelos campeões dos módulos Verde e Amarelo. Campeão do Módulo Verde quem era? O Flamengo. E o campeão do Amarelo? Não houve. Como, não houve? Não houve. O Sport e o Guarani dividiram o título. Qual seria a solução para o impasse? Fazer o Flamengo disputar uma partida contra um combinado de Sport e Guarani? Claro que não. É óbvio, é claro que o título deveria ser conferido, de uma vez por todas, ao Flamengo. E com muita justiça, afinal, o Flamengo fora o melhor entre os melhores. Acontece que as coisas não funcionam assim para a CBF. Consciente de sua força, o Flamengo, representando todos os clubes de grande torcida do Brasil, se recusou a decidir o que quer que fosse contra Sport ou Guarani. Não havia campeão do Módulo Amarelo, o Flamengo não tinha mesmo porque botar em jogo o seu título. E mais: disputar essa patética final seria se curvar à CBF de Otávio e Nabi. Seria um retrocesso para o futebol nacional. E o Flamengo, como um cruzado da mais nobre das causas, enfrentou a CBF. No final das contas, no ano seguinte, a CBF tratou de dar um jeitinho de Sport e Guarani terminarem aquela disputa de pênaltis interrompida pela indiferença de ambos.
No ano seguinte, o Sport venceu o Guarani nos pênaltis. No ano seguinte, quando o Flamengo nem se lembrava da celeuma, quando o Flamengo não tinha mais o mesmo time, quando o Flamengo não vivia mais a mesma boa fase. É óbvio que o Flamengo se recusou, de novo, a jogar com quem quer que fosse. Foi a deixa para que a CBF entregasse o título de mãos beijadas ao vencedor da segundona. Aliás, a um vencedor que conquistou o título da segundona de um modo não muito transparente, quod erat demonstrandum. Eis aí a base histórica para qualquer argumentação. Considero simplesmente absurdo, ou simplesmente idiota, que alguém negue o título do Flamengo em 1987 sem conhecer tais fatos, baseando-se apenas no pronunciamento da CBF sobre o assunto.
Baseando-se apenas no fato de que, em algum lugar nos empoeirados arquivos da CBF, há um livrinho em que consta que o Sport foi campeão daquele ano, após essa vergonhosa história que ele - o que nega o título do Flamengo - desconhece. Creio que isso é o bastante para que qualquer indivíduo com um mínimo de juízo dê razão à torcida do Flamengo quando grita, convicta de seus méritos, "Pentacampeão". Pois o Flamengo conquistou aquele título na base da raça, do suor, do amor à camisa. E só não o botou à prova contra quem quer que fosse por uma questão política: naquele momento, o Flamengo representava os anseios dele, do Corinthians, do São Paulo, do Vasco, do Inter, do Atlético Mineiro... de 95% da torcida brasileira, contra a camarilha que dominava a CBF e mantinha nosso futebol num atraso medieval diante dos avanços europeus. Pois, creiam em mim, se o Flamengo tivesse ignorado a questão política, e tivesse jogado contra o Sport, teria massacrado o timinho pernambucano.
Do elenco carioca, dez jogadores passaram pela Seleção Brasileira. Dez! Do quadro pernambucano, nem um único e escasso jogador teve esse privilégio. Mas, pesando as suas prioridades, o Flamengo entendeu por bem se contentar com o reconhecimento do povo, e ignorar solenemente a opinião de Otávio e Nabi sobre o assunto. E, convenhamos, o Flamengo estava coberto de razão. Pois ser campeão não significa - nunca significou - ter o seu nome inscrito num empoeirado livrinho, roído por traças e coberto por teias de aranha, nos arquivos da CBF. Ser campeão é ter alma de campeão, é sentir-se como tal. É saber que venceu a tudo e a todos quando foi necessário. É ser o melhor entre os melhores. Em suma, é campeão quem comemorou o título. E a torcida do Flamengo comemorou como ninguém. O país parou para ver a final entre Flamengo e Internacional, para ver 95 mil pessoas comparecerem ao Maracanã a despeito do dilúvio que inundara o Rio de Janeiro naquele 13 de dezembro de 1987. O país parou e a torcida do Flamengo deixou o Maracanã com a íntima convicção de que era a campeã brasileira. Por outro lado, eu me pergunto quem viu o jogo entre Sport e Guarani. Alguém viu? Alguém largou o que estava fazendo para ver pela televisão os dois times dividirem o título da segundona? Alguém se importou em fazê-lo? O país parou para ver o Sport campeão do Módulo Amarelo? Não. E eu considero inconcebível que, no país do futebol, um time conquiste um Campeonato Brasileiro sem que toda a nação tenha parado para ver a decisão, como vem fazendo ano após ano após ano. E, se a CBF teima em considerar campeão um time que conquistou seu dúbio título longe dos olhos de todos, azar da CBF. Sinal de que ela não entende nada de futebol. E a torcida do Flamengo, a maior da Terra, pode continuar enchendo a boca para gritar "Pentacampeão". "

E então, alguma dúvida de quem é o campeão? Contra fatos não há argumentos! E se você, mesmo após ter lido este texto, continuar dizendo que o campeão de 1987 é o Sport, digo com sinceridade: Vá tomar no cu!

domingo, 9 de novembro de 2008

Futebol Solitário

XIII Liga Parnapenense de Futebol

15ª rodada- 09/11- resultados

Utopia 5 x 2 Sudoeste
Barroco 2 x 0 Logradouro
Parnapenen 1 x 1 Bassam
Nippon 3 x 1 Flamengo-PN
Império FC 2 x 1 Lamarte FC
Serra Verde 2 x 2 Lamartino
Atlético-PN 0 x 0 Roseiral
Internacional-PN 3 x 0 Orquídea

sábado, 8 de novembro de 2008

Futebol Solitário

XIII Liga Parnapenense de Futebol

15ª rodada- 08/11- resultados

Gregoriano 4 x 1 Daikatana
Santa Alice 3 x 3 América-PN
Vila Paraíso 0 x 3 Águia Africana
Meninas 2 x 2 Jibóias Azuis
Tupinambá 2 x 0 Averal
Atlético-TP 1 x 1 Hércules
Kinereuve 2 x 2 Virgínia
Sabiá 0 x 1 Margarida

Descontrole emocional e o futebol


No jogo de quarta (05/11), em que o Botafogo foi eliminado da Copa Sul-Americana ao empatar em 2 a 2 com o Estudiantes de La Plata (perdeu a primeira na Argentina), quem roubou a cena foi o zagueiro André Luís do Botafogo. Completamente descontrolado, nervoso e diria até maluco, o meu xará arrancou o cartão amarelo que acabara de receber das mãos do árbitro chileno Carlos Chandia e fez o gesto de "mostrar" o amarelo para o árbitro. Obviamente, acabou levando o vermelho.
Muito se fala da catimba das equipes sul-americanas, principalmente de argentinos e uruguaios, e que tal catimba deixa os jogadores brasileiros nervosos e querendo arrumar confusão, e os brasileiros de fato não sabem lidar com a malandragem de nossos hermanos, mas esse gesto de André Luís é digno de gente que precisa de tratamento psiquiátrico, e urgente. Vindo de um atleta do Botafogo, tal atitude não me surpreende, pois, sem querer arrumar confusão com meus amigos botafoguenses, o alvinegro hoje em dia não passa de um time de maus perdedores, que vivem chorando e dizendo que o time vive sendo roubado (ver o post da final da Taça Guanabara, lá embaixo).
Neste domingo, aliás, tem Flamengo x Botafogo novamente. Discordo da mudança de local do jogo, afinal o Engenhão oferece sim condições de jogo e a PM e a CBF, erradamente na minha opinião, transferiram para o Maracanã. E quem vai apitar o jogo? Ele, Marcelo de Lima Henriques, que acertou na marcação de todos os lances a favor do Flamengo naquele jogo e só errou em um, num impedimento do Obina que não houve. E os botafoguenses, na maior cara de pau, vieram a público dizer que foram roubados... Palpite pro jogo? Não interessa dar. Só sei que se o Flamengo ganhar, a turma da Estrela Solitária vai ficar chorando sem parar reclamando de tudo e de todos.

Para refletir: Pior que um time derrotado é aquele que não aceita a derrota.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Brasileirão- Série C


Duque de Caxias perde 1 ponto, mas não será excluído

A justiça foi feita, e o Duque de Caxias não será mais excluído das competições nacionais em 2009, por conta do cai-cai dos jogadores no final do jogo contra o Rio Branco-AC. Com isso, o clube da Baixada segue vivo rumo a Série B do ano que vem. Como morador do Estado do Rio torço muito para que o Duque consiga o acesso, embora ache difícil, já que tem alguns adversários fortes, como o Atlético Goianiense, Campinense-PB e o Guarani (este último tradicionalíssimo e Campeão Brasileiro de 1978), mas torço por pelo menos um representante do RJ na Segundona, além do mais na série A temos pelo menos uma equipe que tá merecendo cair, mas deixa isso pra lá... Enfim, faltam 4 rodadas para conhecermos os 4 clubes promovidos e vamos torcer por esta simpática equipe que vai aos poucos se consolidando como 5ª força do RJ! Vamos, Duque!

domingo, 2 de novembro de 2008

Futebol Solitário

XIII Liga Parnapenense de Futebol

14ª rodada- 02/11- resultados

Gregoriano 2 x 0 América-PN
Santa Alice 2 x 2 Daikatana
Vila Paraíso 1 x 1 Jibóias Azuis
Meninas 2 x 0 Águia Africana
Tupinambá 2 x 0 Hércules
Atlético-TP 1 x 0 Averal
Kinereuve 1 x 3 Margarida
Sabiá 2 x 1 Virgínia
Utopia 1 x 2 Logradouro
Barroco 2 x 0 Sudoeste
Parnapenen 0 x 0 Flamengo-PN
Nippon 0 x 1 Bassam
Império FC 3 x 1 Lamartino
Serra Verde 0 x 5 Lamarte FC
Atlético-PN 5 x 0 Orquídea
Internacional-PN 0 x 1 Roseiral


Para mais informações: www.orkut.com/Community.aspx?cmm=6830789

Fórmula 1 2008

No meio do caminho, tinha Timo Glock


















Já dizia o saudoso poeta Carlos Drummond de Andrade: "No meio do caminho, tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho." Se este poema fosse aplicado a decisão de hoje da Formula 1, diríamos: "No meio do caminho, tinha Timo Glock, tinha Timo Glock no meio do caminho." Pois bem, nas últimas voltas, começou a chover em Interlagos e todos trocaram pneus, menos Glock, que arriscou e continuou com pneus para pista seca. Sebastian Vettel conseguiu brilhantemente a ultrapassagem para cima de Lewis Hamilton, deixando-o em 6º, justamente o resultado que interessava para Felipe Massa, que diga-se de passagem dominou inteiramente a corrida, mereceu a vitória e poderia ser campeão, independente dos problemas de corridas anteriores, como a quebra na Hungria e a trapalhada dos mecânicos da Ferrari em Cingapura, que fez com que a mangueira fosse arrancada no pit stop. Vinha tudo dando certo para o brasileiro até a última curva da última volta, quando Glock, que até então estava em 4º, não resistiu à forte chuva que desabou em Interlagos, foi ultrapassado por Hamilton, fazendo as chances de Massa de ser campeão caírem por terra e entristecendo os milhares de torcedores que compareceram ao autódromo. Felipe Massa fez a parte dele, como eu já disse mereceu a vitória, mas infelizmente não deu para ser campeão este ano. Fica para 2009. E para Hamilton, tinha Timo Glock no meio do caminho. O alemão da Toyota saiu do caminho e o inglês da McLaren tornou-se o primeiro negro Campeão Mundial de Formula 1. Parabéns para ele e mais sorte para Massa no ano que vem!

Atendendo a pedidos, blog de volta!!

É isso aí, pessoal! Depois de passar por momentos turbulentos, finalmente resolvi voltar a postar aqui!

Mais atualização em instantes!